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Summit na Mídia

27/06/2013

Portal G1

BNDES prevê R$ 6 bilhões para indústria da cana em 2013

Até abril, já foram concedidos R$ 3,3 bi em financiamentos para o setor.

Volume de desembolso voltará para patamar histórico, diz vice do banco.

O vice-presidente do BNDES, Wagner Bittencourt, afirmou nesta quinta-feira (27) que os desembolsos concedidos pelo banco para a indústria de cana-de-açúcar deverão retornar este ano para o patamar de R$ 6 bilhões.

Em 2012, os desembolsos para o setor sucroenergético somaram R$ 4,1 bilhões, apresentando uma redução pelo segundo ano consecutivo, depois de ter atingido R$ 7,5 bilhões em 2010.
Bittencourt destacou que no acumulado até abril já foram concedidos R$ 3,3 bilhões em financiamentos para o setor.

“Nos últimos anos, de 2008 a 2012, R$ 30 bilhões desembolsados para a modernização e expansão de plantas e lavouras”, afirmou Bittencourt, durante participação na abertura do Ethanol Summit, evento promovido pela União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica), que acontece até esta sexta-feira em São Paulo.

O vice-presidente defendeu o investimento em inovação e em infraestrutura como principal vetor para elevar a competitividade do etanol brasileiro e seus derivados.

O BNDES espera uma demanda total dos R$ 4 bilhões destinados ao Prorenova, linha de fomento da instituição para a renovação de canaviais, para a safra 2013/2014, ante uma aprovação de R$ 1,5 bilhão no ano passado.

Desafios

A presidente da Unica, Elizabeth Farina, elencou como principais desafios para o etanol até 2020 a discussão do futuro do carro flex, o desenvolvimento do etanol de segunda geração, produzido a partir de bagaço e cana, a redefinição das questões regulatórias, e a introdução definitiva do combustível como commodity internacional.

“No último ano, enquanto o PIB do Brasil cresceu menos de 1%, o consumo de combustíveis leves cresceu quase 8%. Até 2020, espera-se um crescimento desse consumo da ordem de 50%. Volume que terá que ser atendido em boa medida pelo aumento da oferta de etanol, se não quisermos que seja abastecido totalmente por gasolina importada”, afirmou a representante da indústria de cana.

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