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Carro flex: uma década de sucesso, referência em tecnologia de combustíveis limpos

Entre os principais temas em destaque na 4ª edição do Ethanol Summit está o décimo aniversário da introdução do carro flex no Brasil, uma iniciativa que teve papel fundamental na promoção de um novo e acelerado ciclo de crescimento na indústria da cana-de-açúcar no País.

A produção em série dos veículos flex no Brasil teve início em março de 2003, quando a Volkswagen montou uma linha de produção para automóveis que funcionam tanto com gasolina quanto com etanol, ou com qualquer mistura dos dois combustíveis, armazenados no mesmo tanque. O primeiro carro desse tipo no mercado foi o Gol 1.6 "Total Flex". Logo vieram modelos das outras grandes montadoras, como o Corsa 1.8 "Flexpower" da Chevrolet, equipado com um motor desenvolvido em consórcio com a Fiat.

Em 2005 já havia carros flex da Chevrolet, Fiat, Ford, Peugeot, Renault, Volkswagen, Honda, Mitsubishi, Toyota e Citroën rodando pelas ruas do Brasil. Somente naquele ano, mais de 800 mil veículos bicombustíveis foram licenciados no País, representando aproximadamente 52% das vendas anuais de automóveis novos. Ainda naquele ano, a frota de veículos flex era de 1 milhão e 100 mil carros, total que ultrapassou a marca de 18 milhões de unidades no final de 2012.

O sucesso comercial do carro flex pode ser atribuído, em parte, à tradição e cultura do consumidor brasileiro como usuário do etanol como combustível, herança do programa Proálcool, iniciativa do governo que intensificou a produção de álcool combustível para substituir a gasolina. O programa foi lançado em 1975, durante a primeira crise mundial do petróleo.

“O sucesso do carro flex no Brasil é emblemático, algo que visitantes de todas as partes do mundo estudam e procuram formas de repetir em seus países. O que existe hoje no Brasil, que tem 53% de sua frota de veículos leves equipada com tecnologia flex, dá o poder de decisão ao consumidor de forma inédita, sem precedente em qualquer outra parte do mundo,” explica o diretor de Comunicação Corporativa da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA) e organizador do Ethanol Summit, Adhemar Altieri.

Nos últimos anos, mais de 3 milhões de veículos flex foram comercializados por ano no Brasil.

Bom para o meio ambiente

Entre março de 2003 e setembro de 2012, o abastecimento de carros flex com etanol hidratado, um combustível renovável, ou com gasolina, que atualmente contém 20% de etanol misturado, gerou uma redução pelos consumidores brasileiros de 177.238.070 toneladas de dióxido de carbono (CO2), um dos mais perigosos gases responsáveis pelo efeito estufa (GEEs) e, como consequência, as mudanças climáticas.

O total, que comprova o benefício ambiental proporcionado pelo uso do etanol, é calculado pelo “Carbonômetro,” ferramenta desenvolvida em 2008 pela UNICA que estima a quantidade de CO2 que deixou de ser emitida graças ao consumo do combustível renovável por carros flex desde que eles foram introduzidos no mercado brasileiro.

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