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Sinergia entre a produção de alimentos e de combustíveis foi observada por especialistas

O consenso de que não existem globalmente grandes divergências entre a produção de alimentos e de combustíveis entre os especialistas participantes do debate “Alimentos x Combustíveis: um debate em busca de precisão científica”, no Summit 2013, foi notório.

O chefe do Centro de Estudo e Capacitação da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Elisio Contini, explicou que para aprofundar esse tema seria necessário dividir essas questões em duas partes: ‘o que acontece no mundo’ e o ‘que acontece no Brasil’, pois cada país tem sua realidade.

“Aumentamos quatro vezes a produção de grãos e de cana-de-açúcar e não houve problemas de abastecimento interno. Podemos produzir mais alimentos e agroenergia,” destacou Contini.

A gerente de Segurança Alimentar para a América Latina da Syngenta, Karla Camargo, relembrou o desafio em atender a demanda crescente com o aumento da população mundial, que até 2050 deve chegar a nove bilhões de pessoas.

“Temos 62% de áreas preservadas no País, matriz energética renovável e ainda somos líderes em tecnologia tropical”, mencionou Karla. Ela acredita no conceito do triângulo de segurança alimentar, instituído pela Syngenta, que aponta a importância de integrar tecnologia, pessoas e recursos naturais.

A agricultura de larga escala também esteve presente na pauta do debate, que contou também com a presença do professor doutor da FEA/USP, André Chagas; da coordenadora de Projetos em Bioenergia e Sustentabilidade da 4 Cantos do Mundo e do presidente e CEO da Africare, Darius Mans.

De acordo com o moderador do painel, André Nassar (diretor do Agroicone), o Brasil já fez sua transição para um mundo mais urbano nos anos 60 e 70, o que reduz alguns impactos que poderiam surgir. “Algumas questões especificamente locais poderiam ser debatidas, mas não alavancam discussões profundas e nem se aplicam na agricultura como um todo,” concluiu.

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