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Novas tecnologias virão, mas o flex tem futuro garantido

A discussão da plenária 4 do Ethanol Summit 2013, na tarde do dia 28 de junho, em São Paulo, não foi das mais simples pela complexidade do tema que reúne questões acadêmicas e de mercado. “Cenários 2020: A Evolução da Tecnologia Flex” foi o título da plenária, que talvez de todas as discussões do Summit esteja mais próxima dos interesses do consumidor, em especial do brasileiro.

Participaram, Francisco Nigro - professor da Escola Politécnica/USP; Besaliel Botelho - presidente da Bosch para América Latina;  Thomas Apostolos - presidente da Ricardo Inc.; Luiz Moan Yabiku Jr. - presidente da Anfavea; Alvaro Toubes Prata - secretário de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação - SETEC/MCT e Alfred Szwarc - consultor de Emissões e Tecnologia da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (ÚNICA), que atuou como comentarista do debate. 

Depois de cada um dos debatedores ter se posicionado de forma positiva sobre o futuro no curto prazo do sistema flex, com variáveis que indicam a utilização de outras tecnologias no longo prazo – a exemplo do carro elétrico ou híbrido – foi Szwarc que resumiu as idéias apresentadas e sugeriu que antes de pensarmos para daqui 30 ou 40 anos é fundamental trabalhar com o presente. “Sem dúvida, em 2050 devemos ter motores bem diferentes dos atuais, mas não podemos nos esquecer que hoje o flex é um sucesso no Brasil e dos 30 milhões de carros que existem com essa tecnologia no mundo, 20 milhões estão aquil”, enfatizou. Segundo o consultor da UNICA, trata-se de uma tecnologia que, sem dúvida, precisa de melhoria de eficiência, mas continua sendo uma excelente opção,” diz.

Apostolos, da Ricardo Inc, também acredita no futuro do etanol e chegou a antecipar que sua empresa está apostando em pesquisas de um biocombustível  para substituir o diesel. “É um dos projetos inovadores e possíveis para esse setor”, concluiu. Já para Botelho, da Bosch, não há dúvida de que o mercado precisará trabalhar no longo prazo com outras tecnologias, mas o momento é o da melhoria de desempenho dos motores flex, “que, acredito, estão com o futuro garantido para os próximos 20 anos.

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