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Uso da cana em diversos setores e produtos foi um dos destaques do Summit 2013

Os novos produtos e usos da cana-de-açúcar são diversos, percorrem desde a indústria química com os biocombustíveis para aviação, sabão, plásticos, detergentes até a indústria alimentícia, favorecendo inclusive a redução do nível dos alimentos saturados e propiciando também uma melhoria em sua textura.

É o que mostrou Rogério Manso, da Solazyme, durante o painel “Ampliando as possibilidades: novos usos e produtos que vêm da cana”, realizado no período da manhã do segundo dia do Summit 2013.

Essa aplicação, nos mais diversos produtos mencionados, está atribuída ao óleo gerado por uma microalga que se alimenta de açúcar. “A produção do óleo com base no açúcar nos permite atingir diferentes mercados. Somos fornecedor dessa matéria para os biocombustíveis usados pelas forças armadas americanas. Além disso, estamos construindo uma planta em parceria com a Bunge para um segmento totalmente distinto”, explicou Manso.

O uso de plásticos renováveis na indústria de defensivos agrícolas foi apresentado pelo diretor Comercial da FMC, Ronaldo Pereira. Ele mostrou que em 2011, a empresa deu início ao desenvolvimento de embalagens derivadas da cana; em 2012 expandiram o uso da embalagem verde para outros produtos em tamanhos diversificados; este ano foi adicionada uma camada interna de nylon para o uso com produtos a base de solvente.

O pesquisador da Utrecht University, Andre Faaij, acredita que a demanda por etanol a base de cana deve aumentar e que talvez sejam necessárias outras culturas e aproveitamento de resíduos. “O Brasil iniciou muito bem essa jornada. As boas tecnologias estão à disposição, mas precisamos continuar trabalhando em mais pesquisas,” comentou.

Já o novo produto da Argos Energies, lançado em novembro na Holanda, foi mencionado pelo gerente de Sustentabilidade, Onofre Andrade. Trata-se de uma mistura de 15% do etanol hidratado à gasolina. Após quatro anos de teste sua eficiência foi comprovada pelos pesquisadores a um preço inferior ao praticado no mercado em questão.

A empresa de cosméticos L’Oréal também esteve presente no painel, representada por seu diretor de Meio Ambiente, Saúde e Segurança para a América Latina, Gerald Vincent. Ele afirmou que uma das metas da L’Oréal é reduzir em 50% a emissão de CO2 em 10 anos e, no Brasil, ela foi atingida três anos antes. Isso porque o gás natural foi substituído por etanol na produção de vapor para o processo de produção de cosméticos.

Empolgado com o etanol brasileiro de cana, Vincent disse que quando chegou ao Brasil, há 15 anos, ficou impressionado com o cheiro do biocombustível e finalizou afirmando que o País ainda não valoriza o potencial que tem.

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