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Produtos da cana certificados podem se tornar diferenciais no mercado global

Perante as pressões sociais pela diminuição dos altos índices de degradação ambiental, novos conceitos ganharam força e, assim, novas tendências surgiram no mundo dos negócios, neste contexto as certificações ambientais tomaram um rumo diferente, e o futuro indica, sustentabilidade como obrigação e não detalhe. Com esta análise, feita durante o último dia do Ethanol Summit 2013 (28/06), no painel da Sala Sustentabilidade: “Certificação: O Desafio do Aumento da Demanda,” o gerente de Assuntos Corporativos e Sustentabilidade da Bunge Brasil, Michel Santos definiu as necessidades dos produtos da cana por uma regulamentação mais sustentável.

“Não é apenas um rótulo. É uma necessidade mundial,” explicou o representante da Bunge Brasil.

O diretor Executivo do Bonsucro, Nick Goodall, lembrou de sua participação no Summit 2009, quando o tema certificação não tinha a abrangência exibida atualmente. Hoje, após dois anos de lançamento do Bonsucro, plataforma que avalia a sustentabilidade dos produtos fabricados a partir da cana, Goodall sentencia uma aceitação cada vez maior dos produtos validados pela iniciativa.

“Uma empresa, comprometida com os interesses sociais e ambientais é mais bem vista, seja na esfera industrial, seja aos olhos do consumidor final,” definiu o diretor do Bonsucro.

O diretor de Planejamento e Sustentabilidade da Copersucar, Maurício de Mauro, ao detalhar o procedimento adotado pelas 47 unidades industriais cooperadas à empresa, destacou a influência e o engajamento dos produtores com as boas práticas. “O crescimento da demanda por produtos certificados levará ao fortalecimento natural das práticas sustentáveis,” analisou.

Para o diretor de Relações Externas e Sustentabilidade da Raízen, Claudio Borges T. Gaspar de Oliveira, os benefícios de um produto feito a partir de normas socioambientais devem ser alvo de algum tipo de campanha, junto ao governo e o cliente final. O pensamento foi endossado pelo líder Global de Padrões de Certificações da WWF, Cassio Franco Moreira, que reforçou a preocupação do terceiro setor com as questões ambientais e sociais.

O painel foi moderado pelo head da área de Responsabilidade Socioambiental do Rabobank do Brasil, Luiz Fernando do Amaral.

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