ETHANOL SUMMIT 2013

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É preciso trabalhar também as barreiras não tarifárias

“Devemos lutar contra os inimigos ou unir forças com os amigos para resolver os obstáculos do setor sucroenergético?”. Esta foi a “provocação” feita pelo moderador da Plenária 3 do Ethanol Summit 2013, o jornalista William Waack, para dar início aos trabalhos na manhã do dia 28 de junho. A plenária intitulada "Cenários 2020: Por uma Agenda Global a Favor dos Biocombustíveis" reuniu representantes de entidades nacionais e internacionais ligadas ao setor.

Para Elizabeth Farina, presidente da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA), organizadora do evento, além de admitir que há um “inimigo” comum no que diz respeito à concorrência com os combustíveis fósseis, é preciso também ter em mente uma questão fundamental que muitas vezes o mercado se esquece de debater e tentar resolver. “Além das barreiras tarifárias, que são conhecidas internacionalmente, há barreiras que nada têm a ver com tarifas, mas que podem mexer com o setor como um todo, e que são, por exemplo, a questão da segregação para exportação”, enfatiza. 

Na carona desse tema, Ed Hubbard, diretor jurídico da Renewable Fuels Association (RFA), que representou Bob Dinneen, presidente da associação, concordou que se esses problemas “não tarifários” já preocupam o mercado que atua apenas com o etanol de primeira geração, a situação pode se agravar muito mais quando países como o Brasil começarem a trabalhar efetivamente, por exemplo, com etanol celulósico. 

Fora algumas divergências internacionais conhecidas pelo setor, todos concordaram que é preciso o quanto antes trabalhar por uma agenda comum, com respeito às demandas locais. Para Beth Farina, é evidente que o desenvolvimento doméstico dos países é sempre prioritário e esta é a chave do problema que precisamos resolver. “Ou seja, como atender demandas internas e ao mesmo tempo integrá-las às necessidades de um mercado internacional sempre em constante mudança.”

Participaram também da plenária, Rob Vierhout - presidente da ePURE - European Renewable Ethanol; Michael McAdams - presidente da Advanced Biofuels Association (ABFA); Meghan Sapp - secretária-geral da Partners for Euro-African Green Energy (PANGEA) e Ethan Zindler - diretor de Análises de Políticas da Bloomberg New Energy Finance, que atuou como comentarista do evento.

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