ETHANOL SUMMIT 2013

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Etanol de segunda geração já é realidade em diversos países, inclusive no Brasil

O ciclo de cinco anos acabou para o desenvolvimento do etanol de segunda geração. Já estamos prontos! Foi com essa frase que o presidente da GranBio, Bernardo Gradin, abriu sua participação no painel “Etanol Celulósico: evolução e perspectivas”, no primeiro dia do Ethanol Summit 2013. O mesmo tom de entusiasmo permeou a bancada dos palestrantes, que mostraram a rápida evolução da tecnologia nos mais diversos países em que atuam como: Itália, Alemanha e, principalmente, o Brasil.

“O nosso País tem a chance única de aproveitar esse momento histórico, não apenas pelo crescimento da frota de veículos flex no País, mas também pela tecnologia existente e sua capacidade de multiplicação em escala”, afirmou Gradin.

Uma das frases pronunciadas na abertura do Ethanol Summit pelo secretário de Produção e Agroenergia do Ministério da Agricultura, João Alberto Paixão Lages, em que afirmava a expectativa do setor sucroenergético em produzir 160 milhões de litros de etanol de segunda geração, feito a partir do bagaço da cana-de-açúcar, no mercado em 2015, foi lembrada e enfatizada pelo moderador do painel Alfred Szwarc, consultor de Emissões e Tecnologia da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA). 

O presidente da Mossi & Ghisolfi, Guido Ghisolfi, mostrou que seu grupo já investiu centenas de milhões de dólares em pesquisas e que decidiu construir uma usina na Itália, próximo a Torino, que já foi testada e cujo funcionamento pode ser comprovado na prática. 

O diretor de Biocombustíveis e Derivados da Clariant, Markus Rarbach, mostrou que a planta piloto em Munique, na Alemanha, é uma usina demonstração de celulósico a partir do bagaço e palha da cana, e que a eletricidade gerada por ela é suficiente para operar a fábrica.

O diretor de Novas Tecnologias do Centro de Tecnologia Canavieira (CTC), Robson Freitas, apresentou a planta demonstração que está sendo construída ao lado da Usina São Manuel, que deverá produzir três milhões de litros de etanol celulósico e oito toneladas de biomassa por ano. Ele ainda defende a ideia de integrar a tecnologia de segunda geração com a de primeira, aproveitando a infraestrutura e o conhecimento adquiridos de forma eficiente.

“Nós do CTC estamos convencidos de que se o etanol celulósico não for competitivo com o de primeira geração, ele não terá a penetração no mercado que deveria ter”, diz Freitas.

O vice-presidente Executivo de Desenvolvimento de Negócios da Novozymes, Thomas Videbaek, reforça a importância de investimento em pesquisa, relatando que eles investem 14% da receita nessa área. Além disso, ele mencionou a relevância em estar fisicamente no Brasil, aprendendo constantemente com foco nesse mercado.

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