ETHANOL SUMMIT 2013

  • Patrocinador Oficial

    FMC
  • Patrocinadores

    BASF
  • Apoio

    CENTRO DE TECNOLOGIA CANAVIEIRA
English Português

Notícias

Pesquisa e negócios precisam aprender a trabalhar com a inovação

Como a cana-de-açúcar enfrenta a concorrência e como colocar em prática novos negócios? Duas questões pontuais que norteiam nos últimos anos o setor sucroenergético e que foram discutidas no painel “Inovação Tecnológica: Como Fomentar Novos Negócios” na tarde do dia 27 de junho no Ethanol Summit 2013. Marcos Jank, consultor e ex-presidente da União da Indústria de Cana-de-acúcar (UNICA), organizadora do evento, moderou as discussões e deixou claro que o Brasil e o mundo precisam discutir o futuro do etanol e da bioeletricidade, não apenas de forma acadêmica, mas também no escopo das possibilidades reais da indústria.

O trabalho do professor Weber Amaral, da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ) da Universidade de São Paulo foi o ponto de partida das discussões. O pesquisador expôs alguns pontos do trabalho que desenvolveu a pedido da UNICA sobre os principais vetores da inovação tecnológica no Brasil e nos Estados Unidos, voltados para combustíveis avançados e de primeira geração. "O estudo comparou fatores que influenciam a criação de novos negócios, a partir de tecnologias inovadoras nos dois países," explicou.  Para ele, está claro que os EUA souberam trabalhar com mais propriedade e cautela toda a cadeia que envolve o etanol de primeira geração, proveniente do milho, fato que é mais polêmico e limitador se comparado ao etanol brasileiro de cana.

Amaral mostrou claramente que em termos de infra-estrutura e logística, que envolve não apenas produção como colheita, armazenamento e transporte, os EUA estão muito mais preparados para o segundo momento desse mercado, o que pode acabar deixando o Brasil para trás. “Essa é uma situação que precisamos não apenas avaliar, como mudar rapidamente”, ponderou.

Participaram também do painel, Carlos Eduardo Calmanovici, diretor de Inovação e Tecnologia da Odebrecht Agroindustrial; Jaime Fingerut, gerente de Desenvolvimento Estratégico do Centro de Tecnologia Canavieira (CTC) e Oscar Braunebeck, coordenador do Programa Agrícola do Laboratório Nacional de ciência e Tecnologia do Bioetanol (CTBE). Cada um fez uma breve apresentação que abordou as experiências de suas empresas e instituições sobre as diversas formas de atuar com duas frentes de trabalho: a da inovação e da busca de recursos para pesquisas e novos negócios. “São exemplos felizes que evidenciam que é possível mudar e se adaptar aos novos momentos e a diversos mercados”, disse Jank.

Voltar