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O executivo que “comprou” a ideia do carro flex

Presidente da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA) entre 2000 e 2007, o economista Eduardo de Carvalho chegou à entidade como o primeiro executivo não produtor de cana-de-açúcar. “Se não bastasse essa grande mudança no formato de gestão da instituição, ele comandou um momento de protagonismo da entidade  no período de implantação do carro flex no Brasil, com todas as incertezas e indefinições daqueles anos,” recorda-se Antonio de Padua Rodrigues, diretor técnico da entidade.

Por conta desse empenho frente a uma ideia que gerava tantas dúvidas, Carvalho foi selecionado por um comitê do Conselho da UNICA para integrar um grupo de sete “Pioneiros do Carro Flex,” que serão lembrados durante a Cerimônia de Encerramento do Ethanol Summit 2013. O evento, que acontecerá nos dias 27 e 28 de junho no Grand Hyatt Hotel, em São Paulo, é organizado a cada dois anos desde 2007 pela UNICA.

No entender de Alfred Szwarc, consultor de Emissões e Tecnologia da UNICA, sem dúvida Carvalho foi precursor no trabalho de mudança de mentalidade dentro da própria entidade, que no início parecia reticente quanto a uma novidade que revolucionaria alguns mercados. “No segundo momento, como a UNICA é uma instituição representativa do setor, a ideia foi ‘vendida’ para as associadas, pois era necessário viabilizar esse novo conceito em outros segmentos do País”, enfatiza. Essa ação fortaleceu os trabalhos nas esferas governamentais, de forma que foi possível equiparar o ICMS do carro flex – nos Estados líderes – com o do carro a álcool, que já era menor, e o IPI na esfera federal.

Antes de assumir a presidência da UNICA, Carvalho construiu uma longa carreira que teve início como professor da FEA-USP, passando pelo Ministério da Fazenda e, mais tarde, como executivo de empresas e entidades, a exemplo da Safron-Teijin, Indústria Brasileira de Fibras, Vale do Rio Doce, Banespa, Prever, Safra e Agroceres, entre outras. Na UNICA, ele recorda-se que a visão inicial do conceito flex era a de continuidade do carro movido a álcool. “Mas, confesso que no início dos anos 2000 as dúvidas eram grandes e foi necessário algum tempo para compreendermos que se tratava do melhor caminho para o segmento automotivo e para o setor agroenergético”, admite Carvalho.

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