ETHANOL SUMMIT 2013

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Estudo compara inovação e novos negócios no Brasil e nos EUA

Um dos quinze painéis do Ethanol Summit 2013 vai examinar os resultados de um estudo sobre os principais vetores da inovação tecnológica, no Brasil e nos Estados Unidos, voltados para combustíveis avançados e de primeira geração. Elaborado a pedido da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA), o trabalho, de autoria do professor Weber Amaral, da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ) da Universidade de São Paulo, será apresentado no início do painel "Inovação Tecnológica: Como Fomentar Novos Negócios," sendo depois debatido pelos participantes.

"Desenvolvi um estudo que compara os principais fatores que influenciam a criação de novos negócios, a partir de tecnologias inovadoras nos dois países," explica Amaral. Para ele, está claro que os EUA souberam trabalhar com mais propriedade e cautela toda a cadeia que envolve o etanol de primeira geração, proveniente do milho, ou seja, "de um alimento, fato que por si só poderia ser um limitador, se comparado ao produto brasileiro”, diz.

Amaral pondera que em termos de infra-estrutura e logística, que envolve não apenas produção como colheita, armazenamento e transporte, os EUA estão muito mais preparados para o segundo momento desse mercado, o que pode acabar deixando o Brasil para trás.

“É fato que historicamente os brasileiros têm uma grande dificuldade para converter ideias em negócios, além do que não há como esconder que perdemos competitividade devido a problemas de infra-estrutura, preços de insumos, equipamentos e tributação excessiva,” explica o pesquisador. Segundo Amaral, por conta dessa realidade e carências, no Brasil toda a cadeia que movimenta o etanol acaba se tornando pouco eficiente e cara.

Por isso, para Amaral, é necessário mudar com urgência a “atitude” do Brasil frente a essa realidade internacional. “Está claro que não devemos prosseguir com a mesma postura acomodada diante da aparente satisfação com os resultados da primeira geração do etanol,” diz. Para ele, o País necessita urgentemente compreender que o mercado globalizado está muito mais competitivo.

“A segunda geração de etanol exige outro modelo de atuação, adequado às diversas etapas desse grande negócio, mesmo com o custo Brasil e os problemas estruturais que enfrentamos,” enfatiza. O painel "Inovação Tecnológica: Como Fomentar Novos Negócios" está programado para às 14 horas de quinta-feira, dia 27 de junho, primeiro dia do Ethanol Summit 2013. O evento, organizado pela UNICA, será realizado no Grand Hyatt Hotel de São Paulo.

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