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O primeiro grande incentivo aos motores flex

Foi durante sua passagem pelo governo de Fernando Henrique Cardoso, entre os anos de 1999 e 2002, que o ex-ministro da agricultura Marcus Vinícius Pratini de Moraes trabalhou para que o governo tomasse as primeiras decisões que incentivariam a produção e utilização dos automóveis flex.

“Creio que o seu grande mérito foi manter um ótimo relacionamento com o setor sucroenergético, conhecer de perto as nossas principais necessidades e reivindicações e trabalhar por elas internamente no governo”, enfatiza Antonio de Padua Rodrigues, diretor técnico da União da Indústria de Cana-de-açúcar (UNICA). Todo esse esforço culminou na medida que igualou o IPI dos carros flex ao dos movidos a etanol, historicamente menor que o dos veículos à gasolina.

É histórico o relacionamento de Pratini de Moraes com o setor sucroenergético. Na época em que foi ministro da Indústria e Comércio (1970-1974), foi o responsável pela criação de um dos mais importantes programas de pesquisa na área canavieira, o Planalsucar – Programa Nacional de Melhoramento de Cana-de-Acúcar. Anos mais tarde, em 1978, primeiro ano do carro a álcool, foram criadas Estações Experimentais nas principais áreas de expansão de cana, fato de enorme importância para o estudo dessa tecnologia no País.

O ex-ministro, que atualmente é consultor, além de participar do conselho de diversas empresas e entidades, foi selecionado por um comitê do Conselho da UNICA como um dos “Pioneiros do Carro Flex.” Todos serão homenageados durante a Cerimônia de Encerramento do Ethanol Summit 2013. O evento, que acontecerá dias 27 e 28 de junho no Grand Hyatt Hotel em São Paulo é organizado desde 2007 pela UNICA.

Para Pratini de Moraes, a decisão de diminuir a alíquota de IPI dos veículos flex, como já havia acontecido com os carros movidos a álcool, não agradou muita gente. “Naquela época, início dos anos 2000, esse novo sistema era algo que suscitava dúvidas e poucos se arriscavam a apoiar abertamente essa novidade,” admite.

Por conta disso, o ex-ministro explica que foi necessário um forte trabalho de convencimento interno no governo, para que ficasse evidente, principalmente, que a medida beneficiaria diversos setores, das montadoras à cadeia da agroenergia. “Foi uma tarefa árdua, que valeu a pena pois hoje é impossível imaginar o Brasil sem os carros flex rodando nas ruas,” conclui.

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