ETHANOL SUMMIT 2013

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O “embaixador” do sistema flex no Brasil

A Bosch foi a primeira empresa a trazer o conceito do carro flex para o Brasil, na década de 1990, mas bem antes disso a tecnologia já estava sendo estudada na Europa, no Japão e nos EUA. Como qualquer outra novidade, os primeiros anos do sistema flex não foram fáceis, pois nem as montadoras, nem os produtores de etanol pareciam dispostos a apostar no que seria uma novidade para o mercado automobilístico.

Nesse contexto, o valor da atuação da Bosch foi fundamental para a mudança do cenário brasileiro, particularmente a atuação do executivo Besaliel Botelho, que hoje ocupa o cargo de presidente da empresa para a América Latina. Ele foi selecionado por um comitê do Conselho da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA) como um dos “Pioneiros do Carro Flex,” que serão homenageados durante a Cerimônia de Encerramento do Ethanol Summit 2013. A quarta edição do evento, organizado pela UNICA a cada dois anos desde 2007, será realizada nos dias 27 e 28 de junho no Grand Hyatt Hotel, em São Paulo.

O automóvel Flex Fuel, que teve participação fundamental da equipe de engenheiros brasileiros da Bosch em sua concepção, funcionava a partir de um sistema eletrônico que comandava o momento do veículo usar gasolina ou etanol. Botelho atuou de diversas formas no desenvolvimento da tecnologia, sendo considerado um dos mais importantes “embaixadores” dessa ideia no País. “Interessante é que esse esforço do executivo da Bosch aconteceu exatamente no momento em que o mercado não estava bom para o etanol e para os carros movidos a esse combustível,” enfatiza Adhemar Altieri, diretor de Comunicação Corporativa da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA) e organizador do Ethanol Summit. Ele destaca que Botelho se empenhou na tarefa de disseminar o conceito do flex junto às montadoras e governo, que acabaram comprando a ideia.

Em outras palavras, um dos passos mais difíceis, que era a aceitação do Flex pelo mercado, teve atuação direta da Bosch. O caminho agora parece ser o do desenvolvimento de uma nova geração de vários tipos de veículos que usem o etanol. A multinacional alemã vê ganhos importantes para o setor sucroenergético nacional em um eventual salto de eficiência dentro de alguns anos, que inclui a adoção em massa da tecnologia híbrida em máquinas agrícolas, caminhões e até aviões.

Segundo Botelho, a tecnologia Flex Fuel pode ser resumida como um ótimo exemplo da capacidade da engenharia automotiva brasileira de inovar. “Para os engenheiros da Bosch, foi um orgulho muito grande fazer parte deste processo, visto que hoje são mais de 20 milhões de carros flex circulando no mercado nacional, fato que transformou o Brasil na vitrine mundial dos combustíveis alternativos."

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