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Os biocombustíveis que devem mudar o mercado da aviação

Com o objetivo de discutir a viabilidade técnica e econômica do tema, o painel "Biocombustíveis 'Drop-in': Perspectivas Estratégicas e Comerciais", do dia 28 de junho, no Ethanol Summit 2013 reuniu representantes de empresas e entidades ligadas no tema.

Sob a moderação de Letícia Phillips, representante da União da Indústria de Cana-de-Acúcar (UNICA) para a América do Norte, o painel contou com a presença de Adilson Liebsch - diretor Comercial da Amyris no Brasil;  Al Bryant - vice-presidente de Pesquisa e Desenvolvimento da Boeing Brasil; Kevin R. Weiss - CEO da Byogy Renewables Inc.; Luis Cortez - professor da Unicamp e coordenador de Projetos de Biocombustíveis Sustentáveis para Aviação no Brasil e Michael McAdams - presidente da Advanced Biofuels Association (Associação de Biocombustíveis Avançados) – ABFA. 

Biocombustível que mantém características semelhantes ao querosene de aviação, os drop-in, de acordo com as palestras do evento, permitirão drásticas reduções dos níveis de emissão de CO2, mas sem a necessidade de mudanças na estrutura do motor, tanto no que diz respeito ao seu funcionamento quanto aos componentes usados. 

Um desses biocombustíveis está sendo desenvolvido pela Amyris. O projeto é baseado em cana-de-açúcar, a partir da modificação genética de uma levedura, para que o produto final ao invés de etanol, seja um hidrocarboneto. “Entendemos que hoje utiliza-se apenas uma parte do grande potencial da cana e acreditamos que o produto que estamos desenvolvendo atenderá os setores de aviação e de ônibus rodoviário, hoje tão carentes de uma opção de combustível limpo e renovável”,  diz Adilson Liebsch - diretor Comercial da Amyris no Brasil. Kevin R. Weiss - CEO da Byogy Renewables Inc, concorda que trabalhar com novas opções de biocombustíveis para o mercado aéreo é algo fundamental para o mundo. “Até o momento, quando se fala nesse setor, o que vemos é que o único produto que, de fato, se mostrou viável economicamente é o etanol”, admite. Por isso, para ele, todas as pesquisas que busquem novas opções de combustíveis renováveis, com base na cana-de-açúcar, devem atender mais rapidamente esse novo “issue” de mercado.

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