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Mecanização avança e se consolida no Estado de São Paulo

Não muito tempo atrás, a indústria da cana dependia unicamente da mão-de-obra manual para realizar o corte e a colheita da cana-de-açúcar. De uns tempos para cá, o processo de manuseio passou por um profundo método de mecanização. Essa mudança de aspecto, onde o homem está dividindo cada vez mais o lugar com as máquinas, que apesar de tornarem o trabalho nos canaviais mais eficiente, também geram novos desafios para o setor.

O paradigma que fica é como adequar os trabalhadores a esta realidade e como tornar economicamente viável a compra de máquinas para o pequeno produtor. Com esta observação, a gerente de Responsabilidade Social da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA), Maria Luiza Barbosa abriu o último painel da Sala Syngenta “Mecanização da Colheita: Avançando com Produtividade," promovida na sexta-feira (28/06), no Ethanol Summit 2013.

“As indústrias de SP avançam com as áreas mecanizáveis, projetos como o RenovAção, de requalificação aos trabalhadores rurais geram novas oportunidades, e os pequenos produtores, de uma forma mais lenta seguem o mesmo caminho dos grandes. Não existem receitas, o setor já está no caminho,” disse a representante da UNICA.

Dando continuidade ao tema levantado por Barbosa, o engenheiro Agrônomo e ex-presidente da Organização dos Plantadores de Cana-de-Açúcar (Orplana), Ismael Perina, falou sobre o compromisso assumido em 2008 pelos produtores ao se tornarem signatários do Etanol Verde, iniciativa fruto de uma parceria entre a Secretaria de Meio Ambiente do Estado de São Paulo (SMA) e a UNICA, que estabelece princípios e diretivas técnicas, de natureza ambiental, a serem observadas pelas usinas durante o processo de produção da cana-de-açúcar. Segundo Perina, mesmo não tendo o mesmo poder aquisitivo, os plantadores estão evoluindo sua colheita.

O secretário de Meio Ambiente de São Paulo, Bruno Covas, detalhou em números, os avanços obtidos com a implementação do programa. De acordo com os dados, as usinas que aderiram voluntariamente são responsáveis por 96% da produção paulista. O gerente Geral de Produto do Centro de Tecnologia Canavieira (CTC), Luiz Antonio Dias Paes falou sobre as tecnologias desenvolvidas que impedem a perda da produtividade da cana causada, em parte, pela mecanização. “Estamos trabalhando para que cada vez menos as máquinas possam comprometer a produção. Já é um percentual mínimo,” explicou.

Fátima Cardoso, senior program manager da Fundação Solidaridad, falou sobre os motivos que levaram a entidade a apostar no RenovAção. “O Projeto mitiga os aspectos sociais do fim da queima nos canaviais,” afirmou. O procurador chefe do Estado de São Paulo em Brasília, Pedro Ubiratan Escorel de Azevedo, lembrou de seus tempos como secretário estadual de meio ambiente paulista, explicou também sobre quais as instâncias que cabe a procuradoria geral. Perina concluiu o painel afirmando, que os avanços na mecanização só estão acontecendo por conta da parceria da iniciativa privada e a pública, o que é bom para os produtores e melhor para o Brasil.

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