ETHANOL SUMMIT 2013

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Avanços tecnológicos impõem novos desafios para a redução de custos

Mudanças climáticas e os avanços tecnológicos no campo impõem novos desafios para reduzir os custos de produção do setor sucroenergético, problemas que devem ser enfrentados em cada passo do ciclo de produção para se evitar perda da produtividade. Estas foram as tônicas dos debates do painel “Tecnologia de curto prazo: maior eficiência e menor custo”,  na manhã de 28 de junho, no Ethanol Summit 2013, com moderação de Luciano Rodrigues, gerente de economia e análise da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA), organizadora do evento.

Adriano Martins Villas Boas, diretor global de marketing da Syngenta, defendeu a importância do uso de novas tecnologias desde o viveiro, onde são escolhidas as melhores mudas de cana-de-açúcar, até a colheita. “Cada etapa tem seus desafios e tecnologias que podem ser utilizadas para mitigar os problemas”, diz. Segundo ele, mudanças climáticas e mecanização da colheita mudaram o ecossistema do campo, com o crescimento de pragas como a cigarrinha, que causa perdas de até 10% da produtividade.  Sem a queima da cana, prosperaram também muitas ervas daninhas que antes não eram entraves para o setor, como a braquiária e a corda de viola.

“Há dez anos, a quantidade de cana crua era de 20%, mas houve um avanço da colheita dessa cana e isso trouxe um enorme impacto, porque mudou o espectro de plantas daninha”, lembra Marcelo Isamel, diretor de Negócios e Especialidades da Basf, que nesse período de dez anos apostou em novas tecnologias, que se antes poderiam não ter mercado, e que agora se tornaram  importantes  com a mecanização.

Para reduzir os custos na colheita mecanizada, o diretor comercial da Case IH, Cesar di Luca, apresentou softwares de controle de rotação do motor das máquinas capazes de reduzir os gastos de combustível de até 25% e sistemas para a colheita que diminuem em 18% o percurso feito pela colheitadeira. Além disso, a empresa investe na capacitação de funcionários das usinas com um simulador de colheitadeira.

Segundo Walter Costa, diretor de negócios da FMC no Brasil, o grande desafio do setor é o de cortar custos sem prejudicar os investimentos, principalmente em defensivos agrícolas, capazes de garantir maior lucratividade dos canaviais ao combater essas novas pragas que a cultura mecanizada tem proporcionado. Em estudo apresentado pelo executivo, o corte de custos em defensivos agrícolas impede um crescimento maior da lucratividade.  Também participou da plenária William Burnquist, diretor de negócios e Melhoramento Genético do Centro de Tecnologia Canavieira (CTC), para quem as novas tecnologias de melhoramento genético podem dobrar a produção de açúcar em dez anos.

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