ETHANOL SUMMIT 2013

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Negócio do etanol continuará forte e crescente, mas precisa de regras claras

Os participantes da segunda plenária do Ethanol Summit 2013, intitulada “Cenário 2020: Por que investir no Setor Sucroenergético?” tiveram que inicialmente responder a essa pergunta feita pelo moderador, o jornalista William Waack, com uma pequena exigência. As argumentações teriam que ser feitas em apenas 7 minutos. Mesmo não sendo uma tarefa fácil, foram muitas as premissas colocadas por todos que levam a crer que a matriz energética brasileira comporta, de sobra, esse tipo de investimento e, mais que isso, pode ser uma excelente aposta com algumas características locais e não, necessariamente, baseadas em matrizes totalmente globais.

É claro que há fortes críticas do setor em relação a fatos que levam ao mercado se ressentir “da falta de clareza da regra do jogo”, como preferiu resumir Pedro Parente, presidente da Bunge Brasil, sobre o momento atual brasileiro. No seu entender, entretanto, a resposta à questão levantada pelo moderador precisaria ser respondida em dois planos. “No que concerne a políticas públicas, ele entende que no futuro continuarão os investimentos no etanol, mas no segundo plano existe uma grande dúvida: porque isso não está acontecendo atualmente na intensidade devida?”. Essa questão acabou levando os debatedores a discutir os detalhes de um setor que sofreu, nos últimos três anos, com uma concorrência injusta em relação ao principal combustível fóssil mundial, a gasolina.

No entender de Luis Roberto Pogetti, presidente do Conselho de Administração da Copersucar, não há dúvida de que o mercado aposta que no longo prazo o “negócio” do etanol continuará forte e crescente. “O problema não é de demanda e sim o fato de que , em relação à cana, ainda não utilizamos todas as potencialidades dessa cultura, a exemplo dos benefícios que serão alcançados, por exemplo, com as cultivares provenientes da biotecnologia”, resume. Pogetti citou pesquisas em andamento e sinalizou de forma positiva sobre o uso no futuro dessas plantas.

Participaram também da plenária Fábio Venturelli, presidente do Grupo São Martinho; Miguel Rossetto, presidente da Petrobras Biocombustível (Pbio); Vasco Dias, CEO da Raízen e José Roberto Mendonça de Barros, consultor e economista que atuou como “comentarista” do debate.

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