VoltarEtanol pode contribuir com a redução das emissões de CO2
O debate conduzido pelo diretor do Brazil Institute, Paulo Sotero sobre a importância do setor sucroenergético para a Política Nacional de Mudanças Climáticas (PNMC), reuniu no primeiro dia do Ethanol Summit 2013, renomados especialistas do setor público, de organizações não governamentais e da academia.
Para o pesquisador da Embrapa, Eduardo Assad, a meta de redução de emissões estabelecidas pela PNMC pode ser cumprida com facilidade com o uso do etanol, mas para isso será fundamental o apoio e estímulos do governo.
“O biocombustível de cana emite dez vezes menos CO2 quando comparado à gasolina. Caso os oito milhões de hectares cheguem a nove milhões de hectares, de área plantada com cana, conseguiremos 26 bilhões de litros em 2020 ante 20 bilhões de litros hoje,” afirmou Assad.
O secretário de Planejamento e Desenvolvimento Energético do Ministério das Minas e Energia (MME), Altino Ventura Filho, reconheceu as dificuldades enfrentadas pelo setor e afirmou que o governo tem a disposição de contribuir. “O governo não vai deixar essa fonte se acabar.”
Também participaram da palestra o consultor em sustentabilidade e engenheiro florestal, Tasso Azevedo, o diretor do Climate Policy Initiative (CPI), Juliano Assunção e o professor do Instituto de Recursos Naturais da Universidade Federal de Itajubá, Luiz Augusto Horta Nogueira.